terça-feira, 27 de outubro de 2015

Porto...

Meu Porto, minha segunda casa nos últimos 4 anos. Tenho a vista mais bonita da cidade todos os dias, todas as manhãs e todas as tardes/finais de tarde/noites.
Nestes últimos 4 anos guardo tantas memórias felizes do meu Porto! Momentos que passaram e que são eternos pelas pessoas e pelas recordações que me fazem sentir a pessoa mais feliz do mundo por ter esses momentos!
Foram escritas tantas histórias, foram vividos momentos muito intensos, foram sentidas tantas emoções que saber que me resta tão pouco tempo para sentir, viver, e guardar a essência do meu Porto enquanto estudante me faz sentir uma profunda nostalgia! É certo que fiz tudo para chegar aqui e quero muito dar o salto e viver outro tipo de experiências mas há uma saudade que fica gigante e nos sufoca e nos faz pensar quão maravilhosos foram estes anos todos...
As amizades da faculdade são mesmo para a VIDA... E sentir que foi uma cidade, uma academia, umas simples cores que nos uniram e nos fizeram ser quem somos hoje dá-me vontade de viver tudo outra vez mas aí apercebo-me que cresci, e cresci tanto que a nostalgia volta e faz-me querer ser pequenina outra vez. Mas não posso, e assim, continuarei a crescer mais a cada dia, de encontro ao sonho que me fez viver esta cidade de uma forma completamente diferente, com cor e emoção.

Isto dever ser a nostalgia de finalista a falar mais alto,
pós-semana de recepção ao caloiro.
Momento em que me apercebo de que 
o fim está muito mais próximo do que imagino (e assim espero mesmo!!)
Este é o meu ano, porque acredito que 
Deus tem um plano muito maior para mim 
(e por isso não podia ser o ano passado)




Meu Porto Sentido

Quem vem e atravessa o rio
Junto à serra do Pilar
Vê um velho casario
Que se estende ate ao mar

Quem te vê ao vir da ponte
És cascata, são-joanina
Erigida sobre o monte
No meio da neblina.

Por ruelas e calçadas
Da Ribeira até à Foz
Por pedras sujas e gastas
E lampiões tristes e sós.

E esse teu ar grave e sério
Dum rosto e cantaria
Que nos oculta o mistério
Dessa luz bela e sombria

Ver-te assim abandonada
Nesse timbre pardacento
Nesse teu jeito fechado
De quem mói um sentimento

E é sempre a primeira vez
Em cada regresso a casa
Rever-te nessa altivez
De milhafre ferido na asa