«Eis o dia que fez o Senhor, nele exultemos e nos alegremos», cantamos jubilosamente como refrão do Salmo.
O salmo nomeia «a pedra» que alicerça; «a mão» que realiza a obra; «o dia» que mostra, em seu esplendor, a maravilha da nossa salvação. Tudo converge para a construção do Amor que o Pai revela em seu Filho ressuscitado. N’Ele, como aos discípulos de Emaús, arde o nosso coração, e a Igreja «tão admiravelmente renasce e se alimenta». Lenta peregrinação, ou corrida, como a do «discípulo que Jesus amava», maneiras diversas de caminhar ao encontro do Senhor, de celebrar com Ele a Eucaristia, de reconhecê-Lo «ao partir o pão». Modos variados de O procurar, acessíveis, no dia-a-dia, a todos os homens e mulheres.
É sugestiva a imagem da comida, com que São Paulo nos fala da Ressurreição. Ao convidar-nos a abandonar o «velho fermento», para nos tornarmos «uma nossa massa», insinua que devemos alimentar-nos, e alimentar a todos, «com os pães ázimos da pureza e da verdade».
Senhor,
Ensina-nos a reter o Dom imenso da Vida Nova que a Tua ressurreição nos oferece. Que saibamos permanecer e testemunhar o Teu Amor.
Santo Tempo Pascal!
Pe. Senra Coelho
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